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EIXO TEMÁTICO: ARTE E EDUCAÇÃO 1. CONTRIBUIÇÃO DAS LINGUAGENS ARTÍSTICAS NO ENSINO DOS COMPONENTES CURRICULARES Profª. Elisângela Celita Gualberto Neste minicurso será apresentado um debate sobre as experiências socializadoras de construção dos conhecimentos universais, previstos nas Diretrizes Curriculares para a Educação Fundamental da Infância e da Adolescência da Secretaria Municipal de Educação, e a articulação dos componentes curriculares com as linguagens artísticas. A proposta, de natureza teórico-prática, sugere a ressignificação das manifestações de arte (teatro, dança, música e artes visuais) em dinâmicas e vivências coletivas, pautadas na perspectiva histórico-cultural, segundo as autoras Ana Mae Barbosa, Sônia Kramer, Luciana Loponte e o Ministério da Educação (MEC). Tem por objetivo promover a socialização de experiências de apreciação, fruição e contextualização artística para subsidiar a elaboração de projetos de ensino interdisciplinares, que visem o enriquecimento do trabalho pedagógico nas instituições de ensino, repensando as práticas pedagógicas já existentes nas escolas da Rede Municipal de Educação de Goiânia. 2. DANÇA E MOVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Prof. Ms. Laerson Pires Gonzaga Este minicurso tem como objetivo refletir e discutir as possibilidades da dança, do movimento e da linguagem gestual na rotina das instituições de Educação Infantil, utilizando-os como estratégia de aprendizagem e desenvolvimento motor e intelectual das crianças. Ressaltam-se, nestes aspectos, as contribuições das teorias de Wallon sobre o movimento, a emoção e a inteligência, e de Vygostky sobre a imitação. Por meio de dinâmicas e vivências, cujos conteúdos abordam as possibilidades de percepção e ampliação do movimento pela criança, a desinibição motora e os processos de criação/elaboração de coreografias, objetiva-se compreender o movimento e as atividades rítmicas como linguagens facilitadoras dos processos pedagógicos na Educação Infantil. A proposta convida o participante a vivenciar momentos de interação do movimento com a música, com os sons corporais, a elaborar e apresentar elementos coreográficos a partir de tematizações, mas, principalmente, convida-o a pensar a dança e o movimento como ações pedagógicas em que o direito de movimentar-se, da criança pequena, seja respeitado. O cursista deverá levar uma boneca de pano e usar roupas adequadas para movimentar-se 3. “É GOSTANDO QUE SE APRENDE” - ENSINO DA DANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NOS CICLOS I E II Profª. Elaine Izabel da Silva Cruz A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9493/96 (LDB) tornou a Arte, com suas quatro linguagens (artes visuais, teatro, dança e música), componente curricular obrigatório. Após mais de dez anos, ainda há muito que discutir, pesquisar e aprender sobre as possibilidades de trabalhar a dança na escola enquanto arte educação. O professor precisa fornecer aos alunos ferramentas para que eles compreendam que a dança é uma forma de expressar a realidade da sociedade em que estão inseridos e a história de vida de determinada região ou povo. Os alunos precisam perceber a importância de se conhecer as danças acadêmicas e regionais, além de vivenciá-las, sem a necessidade de serem transformados em bailarinos. A maior parte da comunidade escolar e da sociedade ainda não entende que a dança na escola não precisa excluir os movimentos já conhecidos pelos alunos, nem eliminar a cultura que tem influenciado suas histórias de vida. Porém é preciso ampliá-los. Os alunos precisam conhecer novas possibilidades do ato de movimentar-se e novos significados da arte e do belo. Não é errado gostar ou dançar os movimentos pré-moldados pela mídia, porém é preciso enxergá-los com um novo olhar, com novas perspectivas, entendendo a história da dança de sua preferência. Nesse sentido, é importante que os professores tenham contato com propostas pedagógicas da arte da dança que têm funcionado no ambiente escolar, de maneira que as aulas fundamentem-se em concepções que tenham relação com a realidade do aluno e vão além da habilidade técnica ou do laissez-faire. O cursista precisa ir com roupas adequadas para movimentar-se EIXO TEMÁTICO: EDUCAÇÃO AMBIENTAL 4. EDUCAÇÃO AMBIENTAL, ALIMENTAR E NUTRICIONAL NO ÂMBITO DO PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR Prof. Antônio Nestor Gomes Valverde* Prof. João Alberto Marques Rosa* Profª. Nágila Araújo de Carvalho* Profª. Ms. Nair Augusta de Araújo Almeida Gomes* *Departamento de Alimentação Escolar (DALE)/SME O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), por oferecer uma alimentação segura e saudável, configura uma estratégia educativa e se revela um espaço propício para desenvolver atividades de promoção da saúde, produção de conhecimentos e de aprendizagem na escola. Dentre as diretrizes do programa destaca-se a inserção da educação alimentar e nutricional no processo ensino-aprendizagem, a promoção de ações educativas transversais ao currículo escolar e o apoio ao desenvolvimento sustentável. Nesse contexto, o minicurso tem como objetivos definir os conceitos e importância da educação ambiental, alimentar e nutricional; contextualizar esses conceitos no âmbito do PNAE; apresentar as diretrizes “Dez Passos para a Alimentação Saudável” e construir as possibilidades metodológicas de educação ambiental, alimentar e nutricional a serem vivenciadas nas Instituições Educacionais da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia. 5. QUALIDADE AMBIENTAL: UM DESAFIO PARA AS ESCOLAS Cecília Maria Vieira Edna Maria de Jesus Cardoso Genilza Alves de Sousa Este trabalho objetiva sensibilizar os indivíduos quanto às questões do meio ambiente e da diversidade para o fortalecimento de ações cotidianas sustentáveis. A urgência da necessidade de novos hábitos e habilidades humanas, considerando as diferenças ambientais, culturais e pessoais e as mudanças físicas, biológicas e comportamentais, exigem da humanidade um esforço hercúlio para dar respostas às problemáticas contemporâneas da vida em sociedade. A escola reflete as relações cotidianas dos seres humanos, no cuidado com o outro e com os recursos necessários a qualidade de vida na nossa casa maior: o planeta Terra. Assim, ao conceber a escola como um local de possibilidades de mudanças, propõe-se com esse trabalho desenvolver atividades interativas e lúdicas acerca do meio ambiente e da diversidade, com uso dos materiais intitulados “A Turma do Brasileirinho”. Autores como Morin, Leff e Gutierrez, fundamentam a dinâmica desse trabalho, o qual levará em consideração os caminhos possíveis para que o ser humano compreenda o seu papel na construção de um mundo real e melhor, com o fortalecimento de atitudes, por meios de ações pontuais, com relação ao ambiente social e físico, comprometidas com a Educação Ambiental. EIXO TEMÁTICO: EDUCAÇÃO SEXUAL E DE GÊNERO 6. DINAMIZANDO GÊNERO Profª. Maria José do Nascimento Profª. Terezinha de Jesus Mesquita Godoy Esse minicurso objetiva debater sobre o desenvolvimento dos valores humanos por meio de metodologias e conhecimentos diferenciados na tentativa de minimizar preconceitos e propiciar a percepção sobre a diversificada maneira de viver das pessoas. Terá um enfoque em responsabilidade, prazer, informações adequadas, dando oportunidade de repensar valores pessoais e sociais, bem como partilhar preocupações e emoções. A proposta envolve dinâmicas e o trabalho com músicas, filme e textos. Tem como referências vários autores que debatem a Educação de Gênero, como Tereza Cristina P. Carvalho, Guacira Lopes Louro, e os que debatem sobre Sexualidade, como Figueiredo Neto, Gerson Lopes, Ronaldo Pamplona da Costa, Nelson Vitiello, Aline da Silva Nicolino. Cada participante será estimulado a ressignificar suas experiências e vivências por meio de dinâmicas e trocas de informações - oportunizando a compreensão das diferenças físicas e sociais entre homens e mulheres, da identidade sexual e dos papéis sexuais. Será ainda, convidado a refletir, expor e aprofundar ideias durante o encontro e reconhecer o outro como um ser de direitos e deveres iguais aos seus. EIXO TEMÁTICO: EDUCAÇÃO, CURRÍCULO E AVALIAÇÃO 7. AVALIAÇÃO CONTÍNUA NOS CICLOS DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO - CRENÇAS, TIPOS, FUNÇÕES E USOS Profª. Jacymara Paiva Junqueira de Souza O minicurso propõe explicitar as crenças dos professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia sobre avaliação contínua nos Ciclos de Formação e Desenvolvimento Humano, discutindo suas semelhanças e diferenças com a avaliação somativa. Objetiva, também, apresentar o conceito de avaliação formativa estabelecendo a função de continuidade em sua utilização. Além disso, busca conhecer a experiência dos participantes na aplicação de instrumentos diversificados para avaliar os educandos, bem como elaborar um portfólio com os modelos construídos a partir dos conceitos estudados. 8. REFLEXÕES CRÍTICAS DA AVALIAÇÃO NOS CICLOS E PROGRESSÃO CONTINUADA Prof. João Ferreira de Araújo Júnior O presente minicurso propõe desenvolver um diálogo com os professores sobre os sentidos da avaliação formativa, entendendo-a como o ato de avaliar todo o desenvolvimento do sistema de ensino. Consiste em uma reflexão sobre o fazer pedagógico, logo, uma prática dialética com a objetividade da educação. Nesse sentido, a avaliação formativa deve ser relacionada à autoavaliação e consequentemente a autoeducação dos sujeitos, processos esses estimulados cotidianamente nos ambientes formais de educação com a clareza de um novo vir-a-ser da educação e da sociedade. Portanto, objetiva-se com este minicurso refletir sobre a organização do trabalho pedagógico nos Ciclos e a progressão continuada, assim como, dialogar com os professores sobre as práticas avaliativas desenvolvidas nos ambientes escolares tendo como referências István Mészáros, sobre educação; Luiz Carlos de Freitas sobre avaliação; Vitor Paro e Maria Augusta Mundin, sobre Ciclos e progressão continuada. EIXO TEMÁTICO: EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS E CULTURA DA PAZ 9. BULLYING - AÇÕES E REAÇÕES Profª. Cinthya Souza Pereira O minicurso "Bullying: Ações e Reações" tem como proposta dialogar a respeito das diferentes manifestações deste fenômeno, tendo como objetivo atuar na identificação, no diagnóstico e na intervenção dos casos, projetando ações que possam prevenir e combater os conflitos nas dependências escolares, considerando o referencial teórico de Ana Beatriz Barbosa Silva, Cleo Fanti, José Augusto, Cláudio Ramires e Alexandre Malmann. O participante será convidado a refletir sobre sua prática cotidiana, seu posicionamento e atuação no universo institucional na conscientização e articulação de projetos e ações que promovam uma cultura de paz e a difusão de valores humanos e éticos. Para tanto serão propostas diversas atividades como dinâmicas de grupo, mostras de vídeos, músicas e debates. 10. DIREITOS HUMANOS, MIGRAÇÃO PARA GOIÂNIA E A SALA DE AULA Profª Eleuzenira Maria de Menezes Profª Janete Romano Fontanezi Neste minicurso analisaremos as temáticas envolvendo o Plano Nacional de Direitos Humanos e de Educação, os fluxos migratórios para Goiânia, a cultura da paz e a sala de aula. As migrações assumem características próprias de acordo com a época e o lugar onde esse fenômeno ocorre. Sabe-se que os migrantes vindos de diversas regiões do Brasil, contribuíram para a construção da capital de Goiás e também sofreram e ainda sofrem violação dos seus direitos. Considerando que a população de Goiânia foi e é formada em sua maioria por migrantes, e que isso reflete no cotidiano da sala de aula, preparamos esta proposta para atender aos educadores e/ou pessoas interessadas que buscam amenizar o conflito vivenciado nas escolas na busca da cultura da paz. Além de abordar os conceitos relevantes ao tema, tanto os acadêmicos quanto os do movimento social, utilizaremos vídeos e dinâmicas variadas. Tem como objetivo sensibilizar os cursistas e apresentar alguns projetos existentes na Rede Municipal de Educação de Goiânia considerados como iniciativas que estão dando certo. 11. EDUCAR PARA ROMPER COM O PRECONCEITO DE GENÊRO E COM TODAS AS FORMAS DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER Profª. Teresa Sousa* Profª. Aurineide Borges Marinho* *Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres O minicurso "Educar para Romper com o Preconceito de Gênero e com todas as Formas de Violência contra a Mulher" objetiva dialogar com os Profissionais da Educação sobre o comportamento cultural sexista ainda existente e orientá-los para uma didática que promova a igualdade e equidade de gênero na escola; capacitando os estudantes a perceberem a questão da violência (moral, psicológica e física) contra a mulher, com base na teoria das autoras Lia Zanota Machado, Helieth Saffioti e Maria José Lima. O curso será ministrado em forma de palestras articuladas ao estudo de textos, exposição de vídeos, apresentação de gráficos e debates acerca da situação da mulher na sociedade, além de material de apoio, que terá como objetivo oferecer um recurso pedagógico aos professores. 12. FORMAÇÃO DE TRABALHADORES/AS EM EDUCAÇÃO PARA A PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO E ABUSIVO DE DROGAS Prof. Luciovan Padilha de Aquino Prof. Ms. Marcos Flávio Mércio de Oliveira No minicurso será apresentada a problemática do uso indevido e abusivo de drogas, do ponto de vista da abordagem psicossocial, visando superar modelos punitivos e moralistas. O objetivo geral é promover a formação de Profissionais da Educação para identificar casos de uso abusivo de drogas, realizar intervenções breves e encaminhá-los aos serviços pertinentes, quando necessário. Para além das dimensões pedagógicas, o preparo dos Profissionais da Educação para a prevenção ao uso indevido e abusivo de drogas tende a contribuir para a promoção da saúde de nossos educandos e reforça ações intersetoriais. Com base nas políticas do Ministério da Saúde, o minicurso apresenta, ainda, como objetivos específicos: proporcionar discussões; compreender os modelos para problematizar as possibilidades de atenção e cuidado ao usuário de drogas e contribuir para a construção de projetos político-pedagógicos que desenvolvam ações voltadas para a prevenção ao uso de drogas. 13. OS JOGOS COOPERATIVOS COMO POSSIBILIDADE DE MUDANÇAS: UM DIÁLOGO COM A EDUCAÇÃO Prof. Willian Batista dos Santos O minicurso objetiva apresentar aos Profissionais da Educação os Jogos Cooperativos como uma abordagem filosófico/pedagógica, pensada para promover a ética da cooperação e a formação de consciências críticas e participantes, além de incentivar iniciativas vinculadas à cultura da paz dentro e fora do ambiente escolar. Tal abordagem será subsidiada pelos estudos localizados nas áreas de Brincadeiras, Jogos e Jogos Cooperativos e suas relações com a educação, realizados por pesquisadores como: Brotto; Brown; Correia; Freire; Friedmann; Kishimoto; Orlick; dentre outros. Desenvolveremos esse estudo coletivo com base no pensamento crítico estruturado por meio da ação-reflexão-nova ação (SAVIANI), tanto no que se refere à compreensão, construção e reconstrução dos saberes vinculados aos Jogos Cooperativos, como nas diferentes interações estabelecidas dinamicamente entre estes conhecimentos, a escola e a realidade social. Desse modo, pretendemos sensibilizar e instrumentalizar os profissionais envolvidos para que sejam capazes de construir projetos educacionais que contribuam com a formação de seres humanos sensíveis e comprometidos com a vivência coletiva. EIXO TEMÁTICO: EDUCAÇÃO INCLUSIVA E EDUCAÇÃO ESPECIAL 14. A ALFABETIZAÇÃO E O LETRAMENTO DE CRIANÇAS SURDAS NA ABORDAGEM BILÍNGUE Prof. Ms. Edna Misseno Pires Profª. Intérprete Jussimária Almeida dos Santos A “inclusão” tem sido um tema amplamente discutido devido aos movimentos e às exigências legais em prol da escolarização das pessoas com necessidades especiais. A diversidade humana tornou-se objeto de estudo de vários educadores na busca de estratégias de ensino que sejam adequadas às necessidades de cada aluno. Atualmente, a proposta de educação para as pessoas surdas está pautada no bilinguismo, ou seja, tornar acessível duas línguas, sendo a primeira a língua de sinais e a segunda a língua oral na modalidade escrita. A alfabetização da criança surda na abordagem bilíngue exige adaptação, bem como o conhecimento dos métodos de alfabetização, oferecendo ao aluno condições de acesso ao currículo escolar. O minicurso visa compreender o processo de letramento da criança surda na abordagem bilíngue, bem como analisar o processo de aquisição da linguagem da criança surda e discutir as adaptações dos métodos de alfabetização que serão apresentados, tendo como referências as obras de Márcia Goldfed, Audrei Gesser e Ranice Muller de Quadros. Por meio da exposição dialogada, serão apresentadas as concepções de língua e linguagem, os aspectos que envolvem o processo de aquisição da linguagem da criança surda, a música como recurso para o processo de letramento, bem como o processo de ensino e aprendizagem da língua de sinais. Será desenvolvida atividade prática de confecção de materiais didático-pedagógicos adaptados para a alfabetização e letramento de crianças surdas. 15. ALFABETIZAÇÃO DE SURDOS - UMA PROPOSTA BILINGUISTA Profª. Waléria Batista da Silva Vaz Mendes O minicurso Alfabetização de Surdos: uma proposta Bilinguista, tem por objetivo discutir e apresentar uma proposta que facilite a alfabetização de alunos surdos. Tem como base autores como Ronice Muller de Quadros, Magali Schmiedt, Lodenir Karnopp e Nídia Regina Limeira de Sá que entendem que as crianças surdas, tanto quanto as ouvintes, passam pelos diferentes níveis do processo de alfabetização, mediante interação com a escrita construindo hipóteses e estabelecendo relações de significação, que parecem ser comuns a todas as crianças. Entretanto, as crianças surdas estabelecem essas relações de significação com a escrita, visualmente. Assim sendo, toda a energia dos alfabetizadores de surdos é canalizada para a autonomia da escrita, o que não ocorre com êxito, devido as barreiras que se colocam diante desses dois sujeitos( professor e aluno surdo). Haverá uma discussão teórica sobre o tema e, em seguida, será apresentada a proposta Bilíngue de Alfabetização. O participante poderá construir instrumentos que facilitem esse processo de alfabetização. 16. EDUCAÇÃO INCLUSIVA: FUNDAMENTOS E POSSIBILIDADES PARA O TRABALHO DOCENTE Profª. Divaildes Ataide Faria Manso Profª. Raclene Ataide de Faria O processo de inclusão escolar tem acarretado mudanças na concepção da educação e do papel da escola. Esse novo paradigma educacional assenta-se na concepção de que a educação escolar é um direito subjetivo de todo ser humano e, por isso, deve ser oferecida a todas as pessoas a despeito de suas características físicas e cognitivas. Nesse sentido, o minicurso apresenta o panorama histórico, político e social de construção da chamada educação inclusiva, contextualizando-a a partir da reivindicação de mães e pais de pessoas com deficiência, ao direito à escolarização de seus filhos, bem como a partir da participação do Brasil em convenções internacionais, da elaboração de políticas públicas educacionais que configuram a educação nacional na perspectiva inclusiva. Seu objetivo é discutir posições teóricas que defendem a inclusão escolar e a importância pedagógica, humana e social de sua implementação, com vistas a perceber e criar alternativas pedagógicas para um trabalho docente acolhedor e significativo no ambiente plural da sala de aula, sobretudo, às pessoas com deficiência. Trata-se de uma discussão introdutória ao assunto, por meio de debates, leituras dirigidas e apresentações orais, promovendo a sensibilização para estudos e reflexões mais aprofundadas a posteriori. 17. EFICIÊNCIAS DO EDUCADOR NO TRATO DAS DEFICIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM: DETECTANDO AS DIFICULDADES COGNITIVAS PARA A EFETIVA-AÇÃO DA INCLUSÃO Profª. Rúbia Rodrigues Rosa O minicurso tem como proposta apresentar e discutir sobre diferentes tipos de deficiências, distúrbios, dificuldades e síndromes e despertar nos cursistas o interesse pelos processos neuropedagógicos da aprendizagem; apresentar e conhecer práticas de sucesso, repensando e promovendo novas práticas. O objetivo é contextualizar e dar uma visão geral sobre os marcos históricos e normativos de dificuldades de aprendizagem e educação inclusiva, buscando uma compreensão da importância da formação profissional, da participação da família e da comunidade escolar no processo de educação e, não menos importante, buscando, ainda, o pensamento sobre a própria aprendizagem, na tentativa de conhecer os processos pelos quais cada um aprende e assim, reconhecer, entender e atender, de maneira competente, a forma como esses alunos aprendem. 18. MATERIAIS DIDÁTICOS PARA TRABALHAR COM EDUCANDOS SURDOS Profª. Kelly Francisca da Silva Brito Profª. Valéria Luiza Santos Silva O presente minicurso irá propiciar a todos os professores e intérpretes o conhecimento, a construção, adaptação e a vivência de recursos didáticos para o ensino da Língua Brasileira de Sinais em sala de aula. Ao levar o lúdico para as escolas promove-se algo diferenciado que ajuda os alunos a resgatar o prazer, mudar sua visão de escola e dar um novo sentido ao processo de aprendizagem, pois trabalhar com as emoções, além de contribuir na concretização de propostas cognitivas que levam a construir conceitos e dominar habilidades, pode transformar as metodologias do ensino. A proposta tem por objetivo contribuir com o trabalho pedagógico desenvolvido com o educando surdo, para que este construa seus saberes por meio de sua primeira língua, de maneira prazerosa, lúdica e com recursos metodológicos adaptados e criados em Língua de Brasileira de Sinais. É por meio da sua primeira língua que o educando tem contato com os demais conteúdos escolares e cotidianos. Com o referencial de Santos (2010), o participante poderá refletir sobre a importância de resgatar o prazer em aprender dando um novo significado à aprendizagem por meio do lúdico, com a construção de jogos. Os cursistas vivenciarão momentos de práxis pedagógica, trocando experiências de aprendizagem coletiva e individual. 19. O MINISTÉRIO PÚBLICO E O EXERCÍCIO DOS DIREITOS INDIVIDUAIS E SOCIAIS NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA E NA EDUCAÇÃO ESPECIAL Prof. Marcos Gardene Carvalho Gomes A Constituição da República de 1988, em seu artigo 205, afirma a educação como um direito de todos e dever do Estado e da família, que será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade “visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Consitui, ainda, dever do Estado oferecer o Atendimento Educacional Especializado (AEE) às pessoas com deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino (artigo 208, III, da CF). Verifica-se que as políticas nacionais resguardam o direito da criança e do adolescente de estar na sala de aula comum, lugar capaz de maximizar o seu desenvolvimento e contribuir para sua inclusão plena, em função da diversidade de seus alunos. A contribuição da Política Nacional para esse novo cenário de educação inclusiva, se estabelece na oferta do AEE em horário contrário ao da sala de aula comum e não mais em caráter substitutivo. É preciso concretizar o Princípio da Igualdade, previsto no art. 5º, caput, da Constituição Federal, o qual consiste em tratar diferentemente os desiguais, buscando compensar juridicamente a desigualdade de fato e igualá-los em oportunidades. Em consonância com essa orientação e compreendendo que as pessoas com deficiências têm direito à educação em sua plenitude, esse minicurso abordará aspectos imprescindíveis para a atuação dos Profissionais da Educação, por meio de exposição dialogada, material escrito e debates. 20. OFICINA DE LIBRAS Profª. Dilcléia Rodrigues Barbosa Profª. Mariana Cirqueira Ricardo da Silva O minicurso irá proporcionar aos professores cursistas, contato com a língua de sinais, de modo a contribuir na comunicação e interação entre professor ouvinte e alunos surdos. A proposta envolve a apresentação de sinais básicos que possibilitem a comunicação em sala de aula, assim como sinais relacionados às disciplinas ministradas no ensino fundamental. O objetivo é promover um momento teórico-prático de formação de modo a oportunizar momentos de discussões acerca do trabalho com educandos surdos e as possibilidades de intervenções do professor. O participante vivenciará momentos de dinâmica de grupos individuais e explanações teóricas, tendo como referências obras de Audrei Gesser, Carlos Skliar e Váleria Amorim Arantes. 21. REVELANDO A PRÁTICA DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO: AÇÃO E REFLEXÃO Profª. Edmêe França de Araújo* Profª. Marta Maria da Silva* *Associação Pestalozzi de Goiânia – Unidade Renascer Esse minicurso tem como proposta compartilhar subsídios teóricos e práticos do trabalho realizado pelo Programa de Atendimento Educacional Especializado (AEE) da Unidade Renascer da Associação Pestalozzi de Goiânia tendo como fundamentação teórica leis, portarias e decretos do Ministério da Educação, na perspectiva de revelar os 6 anos de experiência, repensar e reformular a prática pedagógica na construção do conhecimento. Será considerado, também, a importância do Atendimento Educacional Especializado como diretriz do Ministério da Educação para os Centros Especializados, visando a complementação da formação do Educando com deficiência em horário oposto, sem caráter substitutivo às turmas comuns, como forma de garantir o acesso, a permanência, a participação e a melhoria da qualidade de aprendizagem. A proposta enfatiza novas formas dos professores perceberem como cada educando aprende e se relaciona com o saber e a importância de elaborar um programa individualizado que minimize as barreiras que implicam e impedem a funcionalidade acadêmica do mesmo. O objetivo é contribuir para a formação do profissional do ensino comum e centros especializados na construção de uma prática pedagógica que contemple as diversidades e especificidades na perspectiva de uma educação para todos. 22. SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS DA RME DE GOIÂNIA Profª. Mara Regina Seabra da Silva O minicurso objetiva discutir sobre os aspectos legais e organizacionais do Atendimento Educacional Especializado (AEE), a partir do conhecimento da legislação nacional e municipal, que versam sobre o público atendido na Sala de Recurso Multifuncional (SRM), proposta de atendimento, o material que compõe a sala, o perfil do profissional que nela atua, esclarecendo, explicando e orientando os profissionais da Rede Municipal de Educação sobre o funcionamento da referida sala nas escolas. Tem como referências Mantoan, Sartoretto, Gomes, Giacomini, Domingues, Bosco, Belisário, Damázio, LDB 9.374/96, MEC/SEESP-Brasil. Os participantes terão oportunidade de conhecer alguns materiais utilizados como recursos acessíveis, construídos pela professora da Sala de Recursos Multifuncionais. EIXO TEMÁTICO: EDUCAÇÃO PARA RELAÇÕES ETNICO-RACIAIS E O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA E INDÍGENA 23. DA “MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA” ÀS “TRANÇAS DE BINTOU”- UMA VISÃO MULTICULTURAL DO JEITO DE VIVER AS HISTÓRIAS INFANTIS DE NOSSO MUNDO Roseane Ramos Silva dos Santos O minicurso “Da menina bonita do laço de fita às Tranças de Bintou: uma visão multicultural do jeito de viver as histórias infantis de nosso mundo” tem como objetivo traçar um paralelo entre as obras literárias referidas, contribuindo com a inclusão da História e Cultura Africana e Afro-Brasileira nos currículos escolares. A literatura representa um meio de desenvolver o trabalho pedagógico com estudantes da Educação Infantil e do Ensino Fundamental pelas inúmeras possibilidades que apresenta na forma de viver as histórias apresentadas nas obras. Nesta perspectiva, este minicurso visa subsidiar os trabalhadores em educação na valorização da diversidade racial presente no ambiente escolar a partir da releitura da obra já conhecida – Menina Bonita do Laço de Fita e de seu paralelo com As Tranças de Bintou, possibilitando aos profissionais o desenvolvimento de um olhar crítico e a identificação de intervenções pedagógicas a serem desenvolvidas por meios da literatura no contexto da sala de aula. 24. PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO RACIAL NA ESCOLA: CAMINHOS E DESCAMINHOS Profª. Anne Cristina Camilo de Oliveira O minicurso “Preconceito e discriminação racial na escola: caminhos e descaminhos” tem como proposta introduzir e discutir os conceitos que alicerçam a educação para as relações étnicorraciais de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Africana. A proposta envolve a leitura de textos e a discussão de vídeos que englobam questões sobre racismo, preconceito, discriminação racial e social. O objetivo é promover um diálogo pautado na observação da realidade e no confronto com as ideias de alguns autores que discutem esses conceitos. Tendo como referência Fernandes, Malachias, Munanga e Gomes, o participante é convidado a observar os descaminhos do preconceito e da discriminação na escola e chamado a construir um novo caminho livre de ideias pré-definidas pelo mito da democracia racial disseminado no país desde a abolição da escravatura. Discutir estes conceitos é pertinente na medida em que necessitamos universalizar as Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico-raciais e o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Africana, motivando os professores para serem multiplicadores desta proposta, bem como, para transformar a escola num espaço acolhedor das diferenças. O cursista deverá levar livros didáticos diversos de história 25. SOMOS DIFERENTES, MAS NÃO DESIGUAIS! UMA EXPERIÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Profª. Celma de Sousa Andrade Fonseca* Profª. Cristiane Ribeiro Alves Otto* *CMEI Treze de Maio Este minicurso tem como objetivo compartilhar experiências vivenciadas em uma instituição de educação infantil, desenvolvida dentro das possibilidades de aplicabilidade da Lei 10.639/03, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”. Do ponto de vista teórico temos as determinações legais das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, o Plano Nacional de Educação, a Lei Municipal 7207/93 e a Lei 10639/03, que discutem a temática defendida. Nos ancoramos, ainda, nos documentos de implementações de ações afirmativas e de políticas públicas para as questões étnicorraciais, em artigos científicos e publicações literárias, bem como na literatura infantil, além de filmes, documentários, brinquedos e músicas que auxiliam no desenvolvimento das práticas. “Somos diferentes, mas não desiguais!” é um projeto institucional desenvolvido no CMEI 13 de Maio e tem como desafio despertar nas crianças, profissionais e famílias o valor de suas etnias, valorizando a diversidade étnicorracial e cultural, reconhecendo as diferenças. Compreender as contradições postas pelas desigualdades sociais possibilitando uma consciência coletiva para uma cultura de paz, de respeito às diferenças e de valorização da vida. EIXO TEMÁTICO: EDUCAÇÃO E MÍDIAS 26. AS NECESSIDADES, AS POSSIBILIDADES E OS DESAFIOS REFERENTES AO USO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS NO FAZER PEDAGÓGICO Prof. Diego Alves da Silva Este minicurso discute a existência do ciberespaço, espaços virtuais com possibilidades reais em constante mudança e impossível de ser cartografado; e da cibercultura, conjunto de matérias, hábitos, informações e perfis divulgados e compartilhados por meio das redes virtuais, trazendo o conceito das gerações cibernativas, já nascidas em um ambiente real rodeado de virtualidade, e o perfil cognitivo do internauta. Discute também as diferentes formas como os usuários se relacionam com a cultura virtual definindo perfis conforme experiência de uso da rede e estilos de navegação. Divulga o formato comunicativo criado pela web 2.0, espaço onde todos os integrantes são co-criadores das informações compartilhadas, criando uma grande rede de informações coletivas. Além disso, este minicurso estuda ferramentas de compartilhamento de vídeos, como youtube; de redes sociais como facebook e twitter; de ferramentas de compartilhamento de informações como blogs e e-mails como ferramentas pedagógicas capazes de favorecer a interação entre alunos e o assunto trabalhado, assim como aproximar e integrar sala de aula e professores. Também observa como a realidade pós moderna que cria um encurtamento das distâncias e facilita as comunicações entre culturas e indivíduos interfere na demanda educativa. Conclui afirmando que o ciberespaço adquiriu status de seriedade ao proporcionar aos indivíduos a inclusão de suas rotinas diárias e, por consequência, a criação de identidades virtuais existentes em diferentes ciberespaços, reconhecendo as reais disparidades sociais que geram restrições ao acesso à integração virtual. 27. NAS ONDAS DO RÁDIO EU APRENDO Profª. Elis Regina da Silva No minicurso “Nas ondas do rádio eu aprendo” será abordado a relevância do uso pedagógico da rádio no espaço da escola. A presença das mídias no cotidiano dos alunos é um fato real e não pode ser desconsiderado pelos envolvidos no processo ensino-aprendizagem. Nesse sentido, cabe à escola a iniciativa de promover a busca de meios criativos de interação com as linguagens das mídias em seu cotidiano de ensino, aliando-as ao fazer pedagógico de forma dinâmica e prazerosa. Assim, nessa perspectiva de transformação do espaço de aprendizagem, a rádio na escola potencializa o trabalho do professor e reforça um modelo de comunicação democrático, crítico, reflexivo e participativo, na medida em que os seus agentes de transformação são sujeitos ativos do processo de comunicação. A partir do exposto, o minicurso tem por objetivo apresentar as possibilidades pedagógicas engendradas pelo uso da rádio na prática docente. A proposta envolve também a socialização de experiências adquiridas com o trabalho de Oficina de Rádio na Escola Municipal Professora Maria Nosídia Palmeira das Neves, em Goiânia. À luz das teorias de Ingedore Villaça Koch, Francisco Pèrez Gutierrez e Pedro Demo, o participante será convidado a fazer um exercício teórico-prático de compreensão da importância de seu papel como mediador da prática comunicativa no espaço da escola e terá, também, a oportunidade de produzir e apresentar um programa de rádio numa perspectiva pedagógica. 28. UTILIZAÇÃO DE BLOGS: UM RECURSO DIDÁTICO PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM Prof. Neivaldo Lúcio Rosa de Oliveira O minicurso “Utilização de Blogs: um recurso didático para o ensino-aprendizagem” tem a finalidade de apresentar aos professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia um novo olhar dentro do processo de ensino-aprendizagem, especificamente dentro do contexto da aplicação de novas tecnologias à educação. Os referenciais teóricos perpassam por Boeira, Gomes e Machado, que apresentam orientações a respeito do uso de blogs como ferramenta educacional. Ao utilizarmos a internet como fonte de pesquisa, produção e socialização da produção discente e/ou docente, propomos demonstrar aos cursistas que, ao apropriar-se desta linguagem, o professor pode verificar as possibilidades deste ambiente digital na formação acadêmica do educando e, assim, melhorar sua prática pedagógica. A criação dos blogs e sua organização nos mostram possibilidades de organização escolar dentro de uma pedagogia construtiva de conhecimentos coletivamente mediados pelo professor. Ao explorar os recursos disponíveis na WEB para criação, formatação e publicação dos blogs o professor poderá compreender e usá-los como “recursos” e/ou como “estratégias” e novas formas de produção de material didático (resumos, sínteses, textos, apresentações etc) que possam melhorar a prática docente. EIXO TEMÁTICO: FORMAÇÃO, VALORIZAÇÃO E SAÚDE DO TRABALHADOR EM EDUCAÇÃO 29. FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL - DESAFIOS E POSSIBILIDADES Profª. Ms. Ana Rogéria de Aguiar A proposta do minicurso é dialogar com profissionais que atuam na Educação Infantil sobre a importância da sua formação continuada, tendo em vista a necessidade de ressignificar a prática educativa de forma crítica e reflexiva. O profissional da Educação Infantil deve ser o mediador do processo educativo e tem como papel fundamental facilitar as interações entre as crianças e adultos e proporcionar ações pedagógicas significativas que contribuam para a ampliação do universo cultural da criança, para que ela possa aprender de forma dialética na interação com o outro. Para realizar as discussões, iremos abordar a concepção teórica sócio-histórica-dialética considerando a proposta pedagógica das instituições como documento legítimo para estudo do professor. Neste sentido, consideramos necessário aprofundar as leituras na área da infância e educação infantil e, assim, reunir materiais de formação que possam contribuir para a consolidação de uma concepção de infância e de criança. 30. IDENTIDADE PROFISSIONAL E CARREIRA DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA Prof. Esp. Alba Valéria Lemes Lauria Na última década a retomada do diálogo social do governo com os movimentos sociais e sindicais propiciou a consolidação de duas das principais bandeiras de luta da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação/CNTE: Concepção Sistêmica de Educação e a Valorização dos Profissionais da Educação, condições sine qua non para a melhoria da qualidade da educação básica. Nesse sentido, o Sintego propõe discutir com os trabalhadores em educação, por meio deste minicurso, um conjunto de preceitos políticos, jurídicos e institucionais, bem como as perspectivas para a carreira e valorização, dentro de uma concepção de educação que considera todos os trabalhadores da educação como educadores e a escola como formadora de cidadãos (Paro, 2008). 31. SEGURANÇA DO TRABALHO Yara Beatriz Barbosa de Meneses* Jeferson Lisboa dos Santos* *Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho Esse minicurso tem como objetivo informar e orientar os profissionais da Rede Municipal de Educação de Goiânia sobre as necessidades e possibilidades de prevenção de riscos no ambiente de trabalho, promovendo a saúde e a proteção da integridade física do trabalhador no local que desenvolve suas atividades, por meio da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente laboral. O trabalho será desenvolvido por meio de exposição oral e abordará temas como segurança do trabalho, procedimentos de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), primeiros socorros, manuseios e transporte de cargas, saúde emocional, bem como aspectos preventivos de doenças sexualmente transmissíveis, AIDS, hepatite e hipertensão. EIXO TEMÁTICO: POLÍTICAS, ORGANIZAÇÃO E GESTÃO EDUCACIONAL 32. GESTÃO PARTICIPATIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DA PROPOSTA POLÍTICO-PEDAGÓGICA Profª Esp. Ivânia Andrade Borges* Profª Ms. Pollyanna Rosa Ribeiro* *CMEI Cecília Meireles Construir uma Proposta Político-Pedagógica (PPP) pautada na coletividade tem sido um grande desafio para os Centros Municipais de Educação Infantil, especialmente no que diz respeito à gestão de equipe na elaboração. Envolver o grupo, avaliar a instituição, tornar a PPP uma fonte de consulta e de estudo permanente são iniciativas de responsabilidade da equipe gestora, o que exige compromisso e organização para a real efetivação dessas ações. Propomos neste minicurso a discussão desse tema relevante e complexo por acreditarmos em uma concepção de gestão democrática que acredita que a PPP “possibilita ressignificar a ação de todos os agentes” (Vasconcellos, 1995, p. 143). Não pretendemos responder questões, ou oferecer receitas prontas, mas sim compartilhar uma experiência que tem dado certo em nossa instituição. Com o objetivo maior de discutir sobre como é possível construir uma PPP de forma coletiva e democrática, pretendemos utilizar a discussão dirigida a partir de diversos recursos. Nossa fundamentação será sustentada nas orientações legais e em autores como Vasconcellos (1995), Veiga (2003), Kramer (2010). 33. PRESTAÇÃO DE CONTAS: CORRETA APLICAÇÃO DE RECURSOS MUNICIPAIS E FEDERAIS Prof.ª Cláudia Pereira da Silva* SME/FMMDE-DACPC* O presente minicurso tem como proposta orientar os profissionais da educação, membros de conselhos, a elaborar e apresentar a prestação de contas de maneira clara e correta, obedecendo às normas vigentes. Serão abordados os programas PAFIE (Programa de Autonomia Financeira das Instituições Educacionais) proveniente do Tesouro Municipal e PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola), recurso federal, proveniente do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), os quais são recursos repassados diretamente às contas de cada Conselho Gestor e Escolar. Os repasses procuram contribuir para o provimento das necessidades consideradas prioritárias pelas instituições, garantindo seu funcionamento e promovendo melhorias em sua infraestrutura física e pedagógica, além de incentivar a gestão democrática com a participação da comunidade escolar. O minicurso tem como objetivos principais melhorar a qualidade das aplicações financeiras, esclarecendo, na prática, quais são os procedimentos de uma prestação de contas e evitar as devoluções de recursos, padronizar as informações e dar mais clareza na utilização dos repasses, seguindo às exigências legais. Serão apresentadas a Resolução do FNDE n° 17, de 19 de abril de 2011 e a Lei Municipal n° 8.183, de 17 de setembro de 2003, que estabelecem as normas para repasses, aplicações e prestação de contas de recursos transferidos. 34. PRINCÍPIOS BÁSICOS DE GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA Prof.ª Ana Cristina de Souza* Prof.°Ms. Wagner Luiz Figueiredo* O minicurso “Princípios básicos da gestão escolar democrática” propõe subsidiar e discutir a gestão escolar democrática como elemento de democratização da escola, auxiliando a compreensão da cultura da instituição escolar e os seus processos, e a articulação das relações sociais, da qual fazem parte os desafios concretos do contexto histórico. A construção do processo de gestão escolar democrática participativa implica repensar a lógica da organização e participação nas relações e dinâmica escolar, tendo como fundamento a discussão dos mecanismos de participação, as finalidades da escola, bem como a definição de metas e a tomada de decisão consciente e coletiva. É nesta perspectiva, muito útil aos objetivos da gestão escolar democrática participativa, que os profissionais da educação compreendem os processos de tomada de decisões do estado e sistemas educativos, percebendo que a escola não está isolada do sistema social, político e cultural que, enquanto profissional da educação tem uma importante função a exercer: oportunizar meios para que a educação de qualidade torne-se uma realidade para todos. Tendo como referências Libâneo, Gadotti, Luck e Paro, o minicurso objetiva analisar as principais questões e desafios na gestão escolar; discutir, apresentar e trabalhar metodologias de intervenção para resolução de problemas e propiciar momentos de reflexão e trocas de experiência entre os participantes. 35. PROJETO POLÍTICO PEDAGOGICO: SERÁ QUE NOS CONTARAM TUDO QUE DEVERÍAMOS SABER? Profª. Élida Tavares da Silva Escorcio Profª. Izolina Pereira da Silva Moraes O minicurso propõe promover um diálogo sobre possíveis caminhos que possam instituir os princípios fundamentais para a constituição do Projeto Político-Pedagógico (PPP), estendendo em sua composição: financiamento da educação básica e sua “municipalização”, escola – entidade político-pedagógica, a função do grupo gestor, prática do registro da rotina e políticas públicas sociais. São utilizadas literaturas dos seguintes estudiosos: Carvalho, Dourado, Libâneo, Oliveira, Saramago e Souza, os quais darão consistência aos diálogos, evidenciando as relações no contexto mundial e suas consequências no âmbito da educação brasileira, objetivando mostrar os fatos históricos que imputa ao educador a responsabilidade do fracasso escolar e as diversas maneiras de atuar na elaboração de ações dialéticas na confecção do PPP para contrapor a concepção da mundialização da educação. 36. PROVA BRASIL, IDEB E A POLÍTICA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA Prof. Ms. Antônio Gonçalves Rocha Júnior (SME) Prof. Renato Regis do Carmo O minicurso tem como proposta problematizar os novos mecanismos avaliativos da educação, criados pelo Estado, nos últimos anos. Partindo de uma perspectiva crítica (Saviani, Gadotti, Freitas), entende-se que tais instrumentos avaliativos não são neutros, mas, ao contrário, carregam consigo determinadas concepções políticas e pedagógicas que estão vinculadas às relações sociais de produção vigente. Esse minicurso objetiva debater com os profissionais da educação as motivações que levaram à constituição das políticas avaliativas do governo, principalmente a Prova Brasil-IDEB, e suas consequências para a educação pública brasileira. EIXO TEMÁTICO: TRABALHO DOCENTE E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS 37. DIMENSÃO PEDAGÓGICA DO TRABALHO COM CRIANÇAS DE 0 A 3 ANOS - POSSIBILIDADES DA AÇÃO DOCENTE Profª. Clarice Carneiro Nery O minicurso “A dimensão pedagógica do trabalho com crianças de 0 a 3 anos: possibilidades da ação docente” tem como objetivo mostrar o que é possível ser trabalhado com crianças de 0 a 3 anos, as particularidades de cada idade, bem como a sutileza necessária para que o trabalho com essas crianças possa ser desenvolvido. Propõe, principalmente, fazer compreender o que é ser professora de crianças de 0 a 3 anos, por meio de relatos de experiências, reflexões e vivências pedagógicas acerca do que é essencial para se trabalhar com crianças nesta faixa etária. O minicurso tem como referência Fernanda Carolina Dias Tristão, Luciana E. Ostetto e a Proposta da Secretaria Municipal de Educação Saberes Sobre a Infância – A Construção de uma Política de Educação Infantil. 38. A ESCOLA COMO ESPAÇO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL: A ATUAÇÃO DO PROFESSOR NO ATUAL CONTEXTO DA EDUCAÇÃO Prof. Ms. John Carlos Alves Ribeiro Atualmente a escola vivencia um período de intensa crise, no qual se discute muito o que é educação e quais os papéis da escola e do professor. Para autores de influências marxistas, Althusser, Bourdieu, Passeron e adeptos, a escola é vista apenas como reprodutora do atual modelo de sociedade, não conseguindo transformar a realidade atual. Para outros, Miguel Arroyo, Paulo Freire e seguidores, a escola serve para a construção da cidadania e contribui, portanto, para a transformação social. Entre os profissionais da educação há divergências sobre o assunto discutido pelos teóricos. Muitos profissionais se veem perdidos em meio a tantas mudanças sociais: crise de valores, mudança no padrão da estrutura familiar e na própria dinâmica da sociedade. Outros estão desestimulados por não conseguirem acompanhar o “ritmo frenético” das transformações. Diante dessa realidade, torna-se importante a discussão e a compreensão sobre as novas demandas da educação, os múltiplos papéis atribuídos ao professor e à escola, enquanto espaço complexo de relações sociais diversificadas. A partir dessa premissa a proposta de minicurso, visa discutir a escola como espaço privilegiado da formação e aperfeiçoamento dos professores com foco em sua própria prática. O objetivo é ampliar o entendimento dos profissionais da educação sobre a importância de seu papel apesar dos problemas já tão conhecidos da realidade profissional em que estão envolvidos. Tem por finalidade promover discussões, debates e reflexões por meio da leitura de textos e da exibição de trechos de vídeos sobre o tema. 39. A NOVA REFORMA ORTOGRÁFICA NÃO É BICHO DE SETE CABEÇAS - CONHECER PARA APLICAR Karla Ribeiro Alvin O minicurso “A reforma ortográfica não é bicho de sete cabeças: conhecer para aplicar” tem como proposta expor, de maneira objetiva, as alterações introduzidas na ortografia da nossa língua pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em 1990 pelos países lusófonos e membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). A proposta envolve uma breve apreciação-reflexão da linha histórica externa da língua, seu percurso de tentativas de unificação com Portugal, até o atual Decreto Legislativo nº50, de 18 de abril de 1995, pelo qual o Congresso Nacional aprova o Acordo, bem como trata do período de transição e de implementação. Tendo como referências o Decreto, a Academia Brasileira de Letras (ABL), o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) e o Instituto Antônio Houaiss, o participante do minicurso é convidado, de forma dinâmica e interativa, a descobrir que a nossa “velha língua” está de “cara nova” e a conhecer as alterações, de natureza exclusivamente gráfica, por meio de um resgate de pré-conhecimentos como: separação silábica, encontros vocálicos e consonantais, dígrafos e regras básicas de acentuação, conhecer, compreender e aplicar, com sucesso, as principais modificações promovidas pelo referido Acordo em nossa grafia; o uso do hífen; o uso do acento diferencial; a retirada do trema e do acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas. 40. ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: REPENSANDO OS REAGRUPAMENTOS Profª. Cinthia Rocha de Freitas O minicurso “Alfabetização e letramento: repensando os reagrupamentos”, dentro do eixo temático Trabalho Docente e Práticas Pedagógicas, propõe fomentar e discutir o planejamento dos reagrupamentos nos anos iniciais, com a pretensão de nortear os grupos de educadores na elaboração de novos caminhos para a organização e a sistematização dos conhecimentos trabalhados nos reagrupamentos do Ciclo I, debatendo sobre quando, como e onde essa forma de intervenção deve ser utilizada. Para a construção da proposta desse minicurso considerou-se as orientações apresentadas pelo capítulo 3 da Proposta Político-Pedagógica da Rede Municipal de Educação de Goiânia, de Florianópolis e do Centro de Alfabetização Leitura e Escrita (CEALE), de Belo Horizonte. Buscar a superação das dificuldades e necessidades de aprendizagens da leitura e escrita nas séries iniciais torna-se a grande mola propulsora desse projeto, guiado, principalmente, pela análise de diferentes instrumentos diagnósticos, pela busca do aprimoramento das práticas pedagógicas e por um desejo de mudança e crescimento que é tão inerente a nós, profissionais da educação, quanto aos educandos, nossas crianças. 41. AS MÚLTIPLAS LINGUAGENS NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL Prof.ª Joyce Caetano de Lima No minicurso “As múltiplas linguagens no processo de aprendizagem na Educação Infantil”, será apresentado um trabalho pedagógico por meio das múltiplas linguagens. O curso tem por objetivo compreender os conceitos de língua, linguagem, linguagens múltiplas, à luz de Debortoli e Junqueira, de forma articulada com Os Saberes sobre a Infância – A Construção de uma Política de Educação Infantil, documento que norteia as práticas pedagógicas da Educação Infantil na Rede Municipal de Educação de Goiânia. Será considerado, também, o ensinar e o aprender na educação infantil e sua relação direta com as múltiplas linguagens, sendo esta uma construção do conhecimento e uma condição humana. Sugere-se, ainda, uma reflexão a partir do olhar dos sujeitos envolvidos no processo de aprendizagem, o professor e a criança. A proposta é que os cursistas apreciem algumas das múltiplas linguagens, suas potencialidades e amplitudes para o trabalho do professor, por meio de dinâmicas, vídeos e atividades. 42. CARTOGRAFIA PARA PROFESSORES DE CICLOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA DE ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA Prof. Rodrigo Magalhães Pereira E. M. Nova Conquista Nesse minicurso pretende-se abordar o tema cartografia, numa perspectiva da alfabetização cartográfica, a partir do aporte teórico de Simielli, Le Sann, Paganelli, Pontuschka e Almeida. Por meio da alfabetização cartográfica é possível entender e fixar vários conceitos relacionados à orientação, localização, extensão e distribuição espacial, bem como entendimento das experiências dos sujeitos na espacialidade. O objetivo é proporcionar aos participantes algumas metodologias para trabalhar a cartografia, a partir da alfabetização cartográfica e apresentar os elementos da comunicação cartográfica, mapas temáticos, escalas, coordenadas, cores e símbolos. Inicialmente serão apresentados alguns conceitos chave, julgados fundamentais para melhor compreensão do tema. Posteriormente será realizada uma oficina para prática complementar ao tema. Nesta ocasião, serão trabalhados os seguintes conceitos: localização, orientação (Norte-Sul e Leste-Oeste), representação, escala (proporção) e legenda. Também serão apresentados alguns equipamentos aos participantes como: bússola e um modelo de receptor de GPS (Sistema de Posicionamento Global). 43. CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS Profª. Gilma Gonçalves de Oliveira O minicurso “Contação de histórias” propõe a discussão e estudo da produção de textos que abordam a contação de histórias como atividade privilegiada na aquisição de conhecimentos e valores humanos e também como subsídio para que as crianças criem amor pela literatura e se tornem leitores. Para realizar as discussões propostas recorreremos aos teóricos Ângela Lago, Maria Zaira Turchi, Vera Maria Tietzmann, Bettelheim e texto do Grupo Gwaya. O participante será convidado a refletir sobre os contos de fada como importante fonte de informação e formação na infância e sua atuação decisiva na construção e no desenvolvimento do psiquismo humano, nas discussões e análises de poesias infanto-juvenis brasileiras e de técnicas que enriquecem a apresentação e contação de histórias. Será oportunizado uma aula prática com apresentação das caixas que contam histórias. Os cursistas irão confeccionar, em grupos, caixas para contação de histórias e dinâmicas de grupo com dramatização de histórias. O objetivo do minicurso é proporcionar a formação de profissionais que sejam capazes de trabalhar com os recursos da arte de contar histórias, viabilizando aos seus alunos a oportunidade de conhecimento e exploração de diversas linguagens e despertar o profissional para a importância do resgate dos contos de fada como forma de valorizar a cultura. 44. ENCANTAR, CANTAR E CONTAR HISTÓRIAS Profª. Juliana da Silva Moreira Faria O minicurso “Encantar, cantar e contar histórias” tem como objetivo proporcionar um momento de contribuição na formação dos professores, enquanto agentes multiplicadores, estimulando a contação de histórias. A prática pedagógica que envolve a contação de histórias garante para a criança momentos de prazer, curiosidade, criatividade e imaginação, favorecendo a relação afetiva da criança com o livro, desde a mais tenra idade. De acordo com o documento Saberes Sobre a Infância – A Construção de uma Política de Educação Infantil (p.34), é por meio das múltiplas linguagens, que se constituem como práticas sociais, que a vida em sociedade é compartilhada. Ou seja, é conversando, lendo, ouvindo histórias, brincando, dançando, trabalhando, trocando carinhos, jogando, assistindo a filmes, comendo, que se conhecem idéias, costumes, regras, conceitos e valores. O hábito da leitura deve ser incentivado sempre, e professores são fortes exemplos. Quando se contam histórias, forma-se um canal com o lúdico, emocionando, envolvendo e alimentando o imaginário da criança. Ao estimular sua imaginação e sua criatividade, o contador de história desperta, também, a curiosidade, de onde podem surgir desejos e questionamentos... De onde saíram as histórias? De onde veio esse conto? De que livro foi tirado? Será que foi inventado? As indagações poderão levar o ouvinte a buscar o livro de onde a história foi tirada ou outro livro, onde encontrará novas histórias, seja para lê-lo ou manuseá-lo. 45. INFÂNCIA: RAZÃO OU POSSIBILIDADE? Profª. Maria Angélica Cezário A proposta deste minicurso é apresentar, de forma sistemática e didática, alguns resultados da pesquisa de mestrado em educação, intitulada “Infância: razão ou possibilidade?”. Propõe-se socializar um estudo geral da história e concepções de infância, destacando alguns pontos da filosofia de Platão, Santo Agostinho e Descartes e seus modos de conceber a infância, sob o olhar de Gagnebin (2005). Visa discutir um pouco da filosofia de Rousseau (2010), sobretudo nos três primeiros capítulos do livro Emílio ou da Educação, apontando seus avanços e princípios para a construção do ideal moderno de criança e infância, dentro do contexto de seu tempo. Pretende também pensar as contribuições de Walter Benjamin (1994) sobre a infância como um lugar de experiência, se distanciando dos discursos que enxergam as crianças como miniadultos e seres incompletos incapazes de produzir algo significativo. Pode contribuir, para os profissionais que lidam com as crianças, a pensarem um novo modo de ver a infância, além dos aspectos cognitivos que a cerca, fugindo da demanda capitalista em apressar a aquisição de conteúdos formais na educação infantil, reafirmando que as crianças, por direito, têm a possibilidade de serem crianças e se constituírem como sujeitos na infância. As aulas serão expositivas e dialogadas, com uso de datashow, exibição de vídeos e leitura de trechos da obra de Benjamin. 46. INICIAÇÃO ESPORTIVA EDUCACIONAL Renato Sampaio Sadi Rafael Vieira de Araújo O minicurso “Iniciação esportiva educacional” tem como objetivos centrais discutir aspectos teóricos e práticos da subárea da educação física, denominada Pedagogia do Esporte e incrementar mudanças no ensino e na aprendizagem dos esportes, principalmente os coletivos, visando ressignificar elementos fundantes e tradicionais do chamado tecnicismo. A partir de reflexões ampliadas e fundamentadas em processos de totalidade social e educacional resgatamos autores e obras de destaque, problematizando conceitos pertinentes como jogo, esporte, ensino esportivo, aprendizagem esportiva. Pretendemos aproximar teoria de prática, pontuando os principais elementos do esporte na educação física da educação básica como, também, aqueles que referem ao chamado esporte escolar. A proposta envolve o emaranhado de jogos que são divididos em quatro categorias, os jogos de invasão, os jogos de rede/parede, os jogos de rebatida/campo e os jogos de alvo, sendo todos apresentados em níveis de complexidade (nível 1, nível 2, nível 3 e nível 4). Há uma intensa discussão sobre o papel do professor como liderança da turma e suas possibilidades de equipamentos e material pedagógico, bem como sua criatividade para a docência. Além da vivência prática como jogador e árbitro, o minicurso promoverá uma discussão sobre avaliação e eventos esportivos. COLABORADORES: Ivan dos Santos / Fernando Garcez de Melo / Janaína Cortês Costa / Jerônimo Marques Filizola / Bárbara Torres Sacco Sousa (RME de Goiânia) / André Luiz dos Santos Seabra (UNIP) 47. INTERDISCIPLINARIDADE E ÉTICA: A CONSTRUÇÃO DA OMNILATERALIDADE A PARTIR DO EXERCÍCIO DOCENTE Prof Ms. Sebastião Cláudio Barbosa O minicurso “Interdisciplinaridade e ética: a construção da omnilateralidade a partir do exercício docente” tem como objetivo mostrar que não há consenso em relação aos significados de interdisciplinaridade e ética. Muitas vezes, a interdisciplinaridade é pensada como mera relação entre disciplinas, o que, de fato, tem contribuído muito mais para a constituição de super disciplinas do que para um pensar interdisciplinar. Em relação à ética, o mesmo acontece sob a seguinte condição: ela é pensada de maneira normativa, ligada, muitas vezes a procedimentos meramente profissionais (observe-se as “comissões de ética”). Nesse minicurso pretende-se refletir sobre esses dois conceitos, tentando explicá-los para além desses entendimentos, a nosso ver, submetidos ao projeto liberal-burguês de construção social e ao metabolismo do capitalismo. A partir do conceito de omnilateralidade, será mostrado a necessidade atual de um sentir-pensar-agir interdisciplinar e ético para o exercício da docência, no sentido emancipatório do ser humano em relação ao capitalismo. 48. LITERAR É SÓ COMEÇAR Auxiliar da Sala de Leitura Karla Ludovico Vieira Nascimento* Profª. Silvia da Luz Gonçalves* *E.M. Bom Jesus O minicurso “Literar é só começar” tem como proposta refletir e discutir com os cursistas a necessidade de reconhecer o direito do aluno em se apropriar da leitura e escrita, compreendendo o texto literário no ambiente da escola, com significado, orientado pelos profissionais da Unidade Escolar. Serão abordados os seguintes teóricos Bourdieu, Lajolo e Abramovich. Fundamentação teórica que visa aprofundar o conhecimento dos cursistas a respeito do universo literário. Objetiva divulgar o acervo literário das salas de leitura da Rede Municipal de Educação de Goiânia de maneira lúdica e prática, proporcionando a realização de atividades lúdicas literárias tais como: interpretação de poemas, dramatização de pequenos textos, confecção de painéis e leitura de diferentes autores e áreas do conhecimento. 49. LITERATURA E CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL - MUITOS OLHARES E POSSIBILIDADES Cleufa Leandra Silva Oliveira* Susan Kelly Gonçalves Rezende* *CMEI Tempo de Infância O minicurso parte da perspectiva de que a literatura é uma expressão artística e, como tal, é imprescindível que faça parte das experiências das crianças, assim como a contação de histórias que, por sua vez, além de promover o contato com a literatura, pode despertar emoções, sentimentos e sensações. Acredita-se que a literatura não tem uma função imediata e utilitária e que, quando usada apenas como pretexto para se ensinar algo, perde-se no vazio, deixando em segundo plano a experiência artística provocada pelo contato do leitor/ouvinte com o livro/história. Pretende-se, dessa forma, discutir o trabalho com a literatura e a contação de histórias nas instituições de Educação Infantil tendo como referências Graça Paulino, Diane Valdez e o documento Saberes sobre a Infância - A Construção de uma Política de Educação Infantil. Objetiva-se promover a reflexão acerca do direito da criança ao acesso à literatura, a importância desta para o desenvolvimento infantil, assim como repensar de que forma as práticas de leitura e contação de histórias possibilitam experiências significativas para as crianças. Os participantes serão convidados a vivenciar várias histórias: cantadas, contadas, lidas, dramatizadas, musicadas. Serão utilizados recursos diversos, como: tapete de histórias, caixas de histórias, caixas e mala surpresa, teatro de fantoches, dramatizações, história oral coletiva, livros de imagens, ressaltando como a forma de contar as histórias, os recursos usados e o espaço preparado podem promover o encantamento e o desejo pela literatura. 50. LITERATURA - POSSIBILIDADES DE FRUIÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Edione Marques da Silveira* *URE Brasil Di Ramos Para que o professor tenha condições de repertoriar as experiências de leitura das crianças com as quais trabalha, ele mesmo deve ter suas práticas de leitura, provenientes não só da demanda profissional, mas também de escolhas pessoais. É importante que o professor seja estimulado e subsidiado neste processo. A realização do minicurso “Literatura: possibilidades de fruição na Educação Infantil” tem como objetivo contribuir com a ampliação do repertório de leitura do professor que atua na educação infantil, argumentando que o hábito de leitura vai além de gostar de ler. É importante que o profissional tenha, antes de tudo, compromisso com a leitura, sendo, então, necessárias práticas e hábitos de leituras diversificadas. No desenvolvimento será estudado e discutido o texto “Os primeiros passos na construção de leitores autônomos”, da autora Fabiane Vivaldi Bulamarque, realizando o diálogo com os documentos mandatórios e diferentes autores que discutem a Literatura Infantil, quais sejam: Ostteto, Paulino, Cademartori, Soares. Também serão oportunizadas vivências e experimentações a partir de obras da Literatura Infantil goiana, brasileira e mundial, de modo a oportunizar aos profissionais a apreciação, o deleite e a fruição, bem como vivenciar diferentes possibilidades de contação de histórias. 51. MÚLTIPLAS LINGUAGENS NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO INFANTIL Prof.ª Letícia Parreira Barros Pacheco * Prof.ª Patrícia Barros Viana Simonini* *CMEI Setor Perim O minicurso “Múltiplas linguagens no processo de aprendizagem e desenvolvimento infantil” tem como proposta estabelecer diálogo entre os educadores sobre que crianças querem formar e as relações entre linguagem e infância, partindo da abordagem sócio-histórica, tendo como referências fundamentais Vygotsky, Zilma de Oliveira e Gabriel Junqueira Filho. O objetivo é ressaltar os diversos tipos de linguagens entendendo-as como condição para aprendizagem e desenvolvimento, priorizando a ideia de um sujeito plural, complexo e total que se comunica e se expressa de formas diversas. Considerar-se-á o modo como se manifestam, através da imaginação, ludicidade, representação e simbolismo, visto que traduzem intenções, sentimentos, ações e pensamentos. Trata-se de um convite ao participante para aprimorar suas práticas pedagógicas através da possibilidade concreta da valorização das múltiplas linguagens, por meio de atividades que contemplam a práxis. Analisar situações reais e cotidianas vividas pelas crianças em uma instituição de Educação Infantil, a fim de inteirar o participante sobre o assunto, fazendo a retomada teórica. Pensar e refletir sobre procedimentos para produção e registro das linguagens, tomando a criança como sujeito de direitos. 52. OS GÊNEROS TEXTUAIS E O DESENVOLVIMENTO DAS COMPETÊNCIAS E CAPACIDADES DE LEITURA E ESCRITA E DE FALA/ESCUTA Profª. Cristhiane Gomes dos Santos O presente minicurso tem a proposta de discutir o fato de que os gêneros textuais surgem, situam-se e integram-se, funcionalmente, nas culturas em que se desenvolvem, caracterizando-se muito mais por suas funções comunicativas, cognitivas e institucionais do que por suas peculiaridades linguísticas e estruturais, à luz das teorias de Marcuschi, Rojo, Geraldi e de acordo com o que propõe os Parâmetros Curriculares Nacionais. O curso tem por objetivo apresentar a relevância do estudo dos gêneros textuais para a formação dos profissionais da educação e, também, dos alunos, pois é o conhecimento das diversas características e funções que os textos possuem, bem como a capacidade de interpretar/interagir com aquilo que se lê/ouve, que constrói o leitor competente e crítico. Será considerado, também, o exercício de cidadania que deve ocorrer por meio da linguagem oral e/ou escrita. Além da exposição dos referenciais brasileiros para o ensino de língua portuguesa (PCN) e das teorias dos autores citados acerca do ensino pautado na abordagem dos diversos gêneros textuais, também serão apresentados exemplos de textos pertencentes a diferentes gêneros orais e escritos, os quais poderão ser lidos e discutidos para ilustrar a proposta de ensino a partir de gêneros textuais. O participante é colocado diante de textos com diferentes estruturas e finalidades para que perceba a dificuldade que os alunos sentem quando são convidados a produzir e interpretar um gênero textual com o qual não são familiarizados. 53. POSSIBILIDADES E DESAFIOS DA ALFABETIZAÇÃO E DO LETRAMENTO NA PROPOSTA DE CICLOS DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO Profª. Cleyde Nunes Leite Souza* Profª. Nilma de Fátima Cabral de Melo* *E. M. Residencial Itaipu O minicurso tem como objetivo analisar e discutir as práticas alfabetizadoras de qualidade nas escolas organizadas em Ciclos de Formação e Desenvolvimento Humano a partir da perspectiva vygotskyana e bakhtiniana. No Brasil nota-se que ainda é baixo o índice de crianças que leem e escrevem. Embora haja um movimento que tenta reverter esse quadro, são poucos os professores que se enquadram no perfil de alfabetizadores, ou seja, que têm uma prática pedagógica que contribua para a aprendizagem da leitura e da escrita. Pensar, analisar e discutir estas questões é pertinente para a construção e reconstrução de práticas pedagógicas alfabetizadoras significativas que se constituem em um processo discursivo e contribuem para a aprendizagem da leitura e da escrita. 54. PROJETOS DE TRABALHO EM AGRUPAMENTOS DE ATÉ 3 ANOS Prof.ª Márcia Maristela Goiani da Silva O minicurso objetiva sensibilizar o professor para a importância de um olhar diferenciado sobre crianças pequenas como ponto de partida para uma prática pedagógica que vai além do cuidar. Nessa perspectiva o professor encontra espaço para atuar, ampliando o repertório cultural da criança, alargando olhares, potencializando aprendizagens, respeitando as características da idade e garantindo-lhes experiências essenciais para a construção da identidade, valorizando o movimento, as artes, a linguagem oral, o brincar, a leitura e a escrita. Nas discussões e trocas de experiências vamos procurar dar visibilidade à ação do professor para que ele perceba que é na intencionalidade do seu trabalho diário, no cuidar e educar articulado com o compromisso e competência do fazer pedagógico que se participa da construção do ser criança como um sujeito social de direitos. Para ilustrar tal percepção, apresentaremos o registro, em fotos, de projetos de trabalho desenvolvidos nos anos de 2010 e 2011 em agrupamentos A, B e C. Após a apresentação, faremos uma avaliação crítica de práticas pedagógicas e uma reflexão dos registros do trabalho docente, documentos úteis para a elaboração da Proposta Político-Pedagógica. O desenvolvimento das atividades considera a criança como referência na dinâmica pedagógica, tendo como base a proposta da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia e os estudos de Barbosa, Horn e Hernandes sobre projetos de trabalho. 55. PROJETOS DE TRABALHO - PERSPECTIVAS PRÁTICAS Profª. Andreia Cristina França Serra* Profª. Maria Girleide Dantas Ferreira* Profª. Telma Faleiros Carrijo* *CMEI Beija-Flor II O minicurso “Projetos de trabalho: perspectivas práticas” tem como proposta trabalhar para a construção de uma prática pedagógica culturalmente significativa, com o objetivo de articular discussões teóricas embasadas principalmente pelas autoras: BARBOSA (2008); HORN (2008); DIAS (2007), com vivências práticas em sala de aula. A reflexão teórico-prática será a base de todo o minicurso. A ênfase será dada à metodologia de projetos, no trabalho com crianças de 4 e 5 anos, considerando documentos oficiais e referendados pela Secretaria Municipal de Educação de Goiânia, como: Saberes sobre a Infância - A Construção de uma Política de Educação Infantil (2004) e por meio de discussões sobre: concepção de criança e infância, aprendizagem e desenvolvimento, múltiplas linguagens, conhecimentos científico e não científico, letramento, planejamento, organização do ambiente. A metodologia do minicurso será dividida em dois momentos: o primeiro com discussões teóricas que embasam o trabalho proposto, juntamente, com os cursistas, o segundo com proposição de dinâmicas que favoreçam a elaboração de vivências práticas que envolvem os projetos. Serão consideradas, portanto, trocas de experiências e questionamentos relacionados à temática em estudo. 56. SHANTALA: MASSAGEM PARA BEBÊS E CRIANÇAS Profª. Danielle Maria de Oliveira Mesquita O minicurso “Shantala: massagem para bebês e crianças” apresenta a técnica de massagem difundida pelo médico francês Frederik Leboyer, muito popular no sul da Índia, como instrumento pedagógico de aplicação acessível e com resultados de ampla visibilidade. A forma como interagimos com a criança, a tocamos, dirigimos-lhe o olhar, a aconchegamos, os cuidados na hora da alimentação, do banho, permitem ela que vivencie seu corpo, tenha suas necessidades de atenção e afeto atendidas. Assim, seus desejos e necessidades são respeitados constituindo-as como sujeito de direitos. Os estímulos proporcionados pelas massagens no sistema nervoso geram uma sensação de bem-estar à criança, de efeitos terapêuticos comprovados cientificamente. A técnica tem como objetivo principal fortalecer o vínculo entre a criança e os profissionais da educação que com ela interagem de forma direta, favorecendo a comunicação e a interação através do toque sutil das mãos, proporcionando às crianças um momento de relaxamento, autoconhecimento, desenvolvimento físico, mental e, principalmente afetivo, sendo um ótimo mecanismo para fortalecer as relações entre as crianças e seus pares. A Shantala é uma das múltiplas linguagens que possibilita às crianças a construção da identidade, contato com novas emoções e sensações, promovendo trocas afetivas e garantindo a elas o direito à proteção, afeto, amizade e, principalmente à atenção individual, tendo o professor como mediador, favorecendo, à criança, a apropriação e a produção de diferentes conhecimentos. O cursista deverá levar uma boneca tipo “Meu Bebê”, toalha de rosto e uma almofada 57. TRABALHANDO COM LITERATURA DE CORDEL NA EDUCAÇÃO DE ADOLESCENTES, JOVENS E ADULTOS Profª. Sirlene Maria de Oliveira A literatura de cordel surgiu em meados do século XIX, nos estados do norte e nordeste do Brasil. Hoje é muito comum nas feiras dos estados do Nordeste. É difícil calcular a sua importância na vida dos nordestinos. São folhetos escritos em versos (sextilhas, septilhas ou décimas), que tratam de diferentes temas, sendo o Cangaço, as aventuras de Lampião e a vida de Padre Cícero os mais comuns. É também um jornal nordestino, os acontecimentos do dia a dia dão o caráter jornalístico a essa produção. O objetivo desse trabalho é apresentar a literatura de cordel como uma manifestação social, política e cultural, apresentando a forma como esse tipo de literatura se originou, as mudanças que aconteceram ao longo do tempo, sua estrutura, os temas abordados pelos autores. Apresenta ainda a História do Cangaço como um movimento de resistência que influenciou o Cordel e o Repente. Serão utilizados alguns autores que abordam essa literatura, como Ana Maria de Oliveira Galvão, Nilza B. Megale e Moreira de Acopiara, de modo a contribuir para o enriquecimento do conhecimento docente. EIXO TEMÁTICO: TRABALHO E EDUCAÇÃO 58. A EXPERIÊNCIA COM OS CADERNOS DA EJA - UMA CONFLUÊNCIA ENTRE TRABALHO E EDUCAÇÃO NA EAJA Prof. Ms. Átila Silva Arruda Teixeira O minicurso “A experiência com os cadernos da EJA: uma confluência entre trabalho e educação na EAJA”, a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.374, de 20 de dezembro de 1996) e à luz das teorias de Antunes, Demo, Freire, Mendes, Saviani e Ferreti, tem como proposta discutir a relação entre trabalho e educação. Essa discussão inicial é o alicerce para a apresentação de uma experiência realizada na Escola Municipal Coronel Getulino Artiaga, na qual a Coleção Cadernos de EJA – caracterizada pelo entrelaçamento das concepções bakthinianas a respeito dos gêneros discursivos com o mundo do trabalho, realidade primeira dos educandos da Educação de Adolescentes, Jovens e Adultos – foi sistematicamente utilizada como material de suporte das aulas de Língua Portuguesa. Os objetivos, são portanto, são promover as reflexões teóricas sobre o tema “trabalho e educação”, e, principalmente, apresentar a viabilidade do uso dos Cadernos de EJA em sala de aula, nessa modalidade da educação básica. 59. DISCUSSÃO SOBRE AS POSSIBILIDADES DE CRIAÇÃO DE CURRÍCULO INTEGRADO E CONCEITOS DO MUNDO DO TRABALHO, A PARTIR DE EXPERIÊNCIAS DO CURSO PROEJA-FIC ALIMENTAÇÃO Prof. Manoel Lima Cordeiro* Prof. Raniére André Fernandes* * E. M. T. I. Jardim Novo Mundo O minicurso é apresentado a partir da necessidade da integração entre os conteúdos programáticos da educação de adolescentes, jovens e adultos e as realidades dos educandos desta modalidade de ensino, considerando que as relações que permeiam a vida do educando estão diretamente ligadas ao mundo do trabalho. Portanto, faz-se necessário refletir sobre a criação de um currículo significativo, a partir de discussões sobre as categorias que integram o conceito de mundo do trabalho. Com isso, a escola pode dar um importante passo na criação de estratégias de ensino que possam intervir e contribuir para o desenvolvimento de uma consciência crítica dos educandos e para uma possível interferência na realidade. Tem como principal objetivo discutir as especificidades na elaboração do currículo do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) – Formação Inicial e Continuada (FIC) e suas relações conceituais com o mundo do trabalho, tendo como referências autores que trabalham essas relações conceituais como Ricardo Antunes, Antonio Gramsci, Frigotto, Marise Ramos, Maria Ciavatta, Paulo Freire. O cursista será convidado a participar de atividades reflexivas como leitura de textos, discussões, apreciação de vídeos e músicas, projeção de slides e o planejamento de uma aula interdisciplinar com seus pares. |