Mananciais


Goiânia possui 85 cursos d’água, sendo:
- 4 ribeirões (Anicuns, João Leite, Capivara e Dourados);
- 1 rio (Meia Ponte);
- 80 córregos

Os principais problemas verificados nos mananciais da capital, hoje, são ausência de mata ciliar, lançamentos clandestinos de esgoto, lançamentos clandestinos de entulho, focos de erosão, assoreamento e a ocupação irregular de faixa de ZPA-I (Zona de Proteção Ambiental).

Para combater esses problemas, a AMMA tem realizado ações contínuas. Além de recuperar nascentes, que na maioria das vezes encontravam-se degradadas pelo lançamento de lixo, pela ocupação irregular de famílias invasoras e pelo desmatamento da vegetação que fica às margens do manancial, a Agência também vem colocando em prática um projeto inovador.

Trata-se do Programa de Parceria para Recuperação e Revitalização dos Mananciais de Goiânia, onde os empresários podem somar seus esforços aos da Prefeitura e participar de projetos para preservar os rios, córregos, lagos e nascentes que existem na capital. Confira, abaixo, algumas das principais ações:

Revitalização de nascentes:

Retirada de cerca de 100 caminhões de entulhos da área, roçagem e transferência das famílias invasoras, que viviam às margens do córrego. Recomposição florística com o plantio de 500 mudas de espécies nativas do cerrado.

Retirada dos entulhos que estavam às margens do manancial, roçagem da área e recomposição florística com plantio de 5 mil mudas de espécies nativas do cerrado.

Roçagem da área e recomposição florística com plantio de 2,5 mil mudas de espécies nativas do cerrado.

Retirada de entulhos, roçagem da área e recomposição florística com plantio de 400 mudas de espécies nativas do cerrado às margens da nascente.

Roçagem da área e recomposição florística com plantio de quase 1,5 mil mudas nas nascentes do Parque Beija-Flor e cerca de 300 mudas de espécies nativas do cerrado na nascente do Parque Liberdade.

Retirada de entulhos, roçagem da área e recomposição florística com plantio de 3 mil mudas de espécies nativas do cerrado.

Roçagem da área e recomposição florística com plantio de 4,6 mil mudas de espécies nativas do cerrado. O trabalho foi executado em parceria com o Colégio Classe.

Limpeza da área e recomposição florística com plantio de 2 mil mudas de espécies nativas do cerrado.

Revitalização de outras áreas (fora das nascentes)

Recuperação da lagoa que havia no local e que foi completamente destruída pelo aterramento e lançamento de lixo. A área onde havia o manancial foi completamente limpa pela Amma, com a retirada de entulhos, e uma equipe técnica fez a perfuração do solo, para que a água da mina voltasse a brotar. Com extensão de 2.322 metros quadrados e 2,5 metros de profundidade, a lagoa hoje está praticamente no mesmo nível que estava na década de 80, antes de ser destruída. Cerca de mil mudas de espécies nativas do cerrado foram plantadas às margens do manancial.

Esse trecho do manancial passou por um trabalho de roçagem e recomposição florística, com o plantio de mil mudas de espécies nativas do cerrado. A ação foi realizada em parceria com a Lince Veículos.

Roçagem da área e recomposição florística com plantio de 3 mil mudas de espécies nativas do cerrado.

Implantação de um projeto de uso sustentável do solo junto aos chacareiros que vivem nesse trecho, de forma que as atividades de agricultura não prejudiquem a área de preservação permanente e conservem o manancial.